A saga do heróico povo brasileiro.


Um País chamado Brasil, cujo povo vive de inacreditável fé em seu futuro e acredita numa democracia utópica, oprimido pela carga tri-tributária e esmagado pela má distribuição de renda é um País de heróis. Um povo que na sua maioria vê a fome de perto enquanto aguarda a Fome Zero, apanha das autoridades que apregoam que os pais não devem espancar seus filhos, só pode ser um País de heróis. Um povo que é expulso de suas casas pelas autoridades do Estado vira manchete na televisão assistida no conforto das luxuosas mansões que estão construídas nas terras do mesmo Estado. Só pode ser um povo heroico. A bem da verdade retratou bem "O brado retumbante" de um povo que elege seus próprios carrascos. Um País cujo doentes amotinam nos corredores de hospitais, nas macas, entrincheirados buscando o atendimento e procurando a dignidade perdida. É um País de heróis, sim senhor. País cujas autoridades tem força e poder para desabrigar a população e desempossar toda comunidade, mas não consegue combater um mosquito chamado Dengue. Um País aclamado a sexta economia do mundo, enquanto seus nordestinos ainda comem calangos no sertão por falta de alimento e dignidade. Um País cujo parlamento decepciona a Nação e esquece que sem voto não há poder, não há autoridade, não há regalias. Somos um País de heróis. Heróis que acreditam na Bandeira que tremula com seu banner de Ordem e Progresso, mas assiste o regresso vendo os anos 60 vividos num flash de cavalos pisando povo, disparos, prisões e agressões. Quem viu os heróis na batalha, presenciou Sansão e Golias, a luta do corpo contra a alma, um espetáculo de força e poder onde Caius César enviava seus centuriões para dizimar os plebeus de Roma. Nero ateou a ela fogo e vivemos o medievalismo contemporâneo. Este é um País de heróis, sem dúvida. Digo-vos amados, não eu, mas estava escrito antes do meu nascimento: "É feliz a nação, cujo Deus é o Senhor". Salmo 33:12. Que a Nação não atente contra seus próprios filhos, pois Deus está á frente deles, pronto e disposto a intervir, dando-lhes a vitória e esmagando seus inimigos. Não repitamos os feitos de Pilatos, pois lhe fora dito, antes que houvéssemos nascido:“Não sabes que tenho autoridade para te soltar ou para te crucificar? ” Jesus lhe disse: “Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada...” (Jo 18:33-40, 19:10,11). Este pode ser um povo sofrido, sem alimento, sem teto, sem esperança, mas não sem Deus. Um povo que ainda canta o Hino Nacional com alegria, enquanto olha seus barracos sendo queimados. Salve o heroico povo brasileiro que perde as casas, mas não perde a fé.
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